L.S: Quando e por quê você começou a realizar projetos voluntários?
W.T: Em 1993,estava grávida e desempregada e surgiu a oportunidade de participar do projeto Mulheres Sem Fronteiras como voluntária.
L.S: Em qual(is) hospital você trabalha ou já trabalhou?
W.T: Já trabalhei em hospitais psquiátricos como o Santa Maria, Serra Verde e Santa Clara e recentemente no hospital Alberto Cavalcanti, no setor de oncologia.
L.S: Como este trabalho é feito?
W.T: Iniciei os trabalhos com estudo dos casos em psiquiatria. Hoje vou como ouvinte, o homem vive uma enorme carência, os doentes acumulam também o sentimento de abandono e falta de esperança, então depois de ouvi-los, apresentamos o Senhor Jesus Cristo, como Salvador e independente da dor e de qualquer resultado de exame, somente Nele podemos encontrar a vida esterna, a esperança, o milagre.
L.S: Fale um pouco sobre a sua experiência ao realizar estes projetos e como as pessoas reagem.
W.T: Sou muito grata a Deus por ser incomodada a fazer este trabalho, não pelo que vemos e ouvimos (é muito triste) MAS tudo se transforma, eu aprendo a ser mais grata, cresço como pessoa e vejo lágrimas se transformando em sorrisos, reclamações em agradecimentos. Presencio a transformação que atitudes de amor podem causar.
L.S: O que mudou em sua vida depois que você começou a lidar com situações tão diferentes da sua realidade?
W.T: Muda muita coisa, me policio a agradecer mais, a buscar sabedoria para investir melhor meu tempo, finanças, palavras. Percebo que tenho tudo para investir mais do meu tempo para ajudar. As pessoas querem um olhar, um toque, um ouvido para ouvir, um sorriso e isto é muito pouco. O exercício de doar exercita a prática do amor e não a do egoísmo e isto vem da graça de Deus.
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